Quanto
recluso ao meu retorno
Logo
me desperto para a realidade
Pois
permear por outros espaços
Espaços
tão ludibriantes
É
não ter tempo, nem ao menos condições
De
se atentar e digerir a realidade
Mas
a realidade quando atingida
É
real que não será plena
Pois
a plenitude está além da realidade
Mas d'aquilo que caracterizamos como real
Tem um esgotamento do que se pode suportar
Logo então começa a transformação
Transformação
em excesso de realidade
Este
excesso de realidade já é outra atmosfera
Repouso de novas fantasias e um ninho do delírio


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